O território da APA do Pratigi possui elevada riqueza hídrica, o que se traduz em grande oferta de água e chuvas bem distribuídas ao longo de todo o ano. Em seus limites, a APA é drenada por dez sub-bacias e uma bacia hidrográfica, a do Rio Juliana, um dos principais motivos de criação dessa Unidade de Conservação.
A bacia do rio Juliana é a maior rede de drenagem existente, abrigando extensos fragmentos de floresta ombrófila densa. No início da década de 90, com o declínio das lavouras de cacau devido a doença conhecida como “vassoura-de-bruxa”, a região das nascentes do rio Juliana passou a sofrer um processo de ocupação das áreas de preservação permanente, com desmatamentos recorrentes para pequenos plantios de banana e mandioca. Desde então a região tem sido submetida a inúmeras transformações no uso e ocupação do solo, o que vem acarretando em deficiência na disponibilidade hídrica na área em análise, que evidencia a perda na bacia no período analisado.
Cachoeira da Pancada Grande, Ituberá.
Tais fatos apresentados destacam a urgência da necessidade de estabelecimento de medidas de restauração florestal dirigidas especialmente para recomposição de matas em Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reservas Legais (RL), com vista à formação de corredores ecológicos.
Com base no cenário exposto, a OCT vem trabalhando intensamente na adoção de medidas que visam reverter o cenário atual de degradação, onde o modelo econômico posto não tem agregado ganhos e benefícios adequados às unidades família da zona rural da APA. Uma dessas medidas é a restauração de matas ciliares e nascentes das propriedades da região, através dos projetos Produtor de Água Pratigi e Carbono Neutro Pratigi.
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