A OCT participou da IV Conferência Brasileira de Restauração Ecológica, realizada pela Sociedade Brasileira de Restauração Ecológica (SOBRE). O evento começou no dia 28 de novembro e se estendeu até o dia 02 de dezembro, em Vitória, Espírito Santo.

A Sociedade Brasileira de Restauração Ecológica (SOBRE) surgiu a partir da Rede Brasileira de Restauração Ecológica (REBRE), uma rede informal de pessoas, formada em 2010, para promover debates, colaboração técnica e troca de experiências entre diversos atores envolvidos nos esforços de restauração ecológica no Brasil.

A cada dois anos a SOBRE promove a Conferência Brasileira de Restauração Ecológica e, desde 2017, cerca de 2000 profissionais e estudantes da restauração no Brasil participam do evento, que vem se consolidando como espaço de referência para discutir e divulgar os desafios e inovações da restauração no país.

Nessa edição, o tema foi voltado para Restauração Multifuncional e Mudanças Climáticas, alinhado com assuntos atuais e globais, além de dar seguimento às ações da “Década da Restauração de Ecossistemas promulgada pela ONU (2021-2030)”, oportunidades de debater os gargalos e caminhos das atividades de restauro florestal no Brasil e o seu papel, fundamental, no combate e mitigação das mudanças climáticas.

Para os organizadores, essa foi uma oportunidade para aprofundar as discussões sobre a restauração ecológica multifuncional e, em especial, de avaliar como as experiências em curso em cada um dos biomas brasileiros podem ajudar no aperfeiçoamento de estratégias regionais de restauração florestal que envolvam múltiplos serviços e produtos.

Rogério Ribeiro, coordenador Ambiental da OCT, que esteve presente na conferência, relata que o momento foi extremamente importante para fazer conexões com outras instituições, para fomentar o aperfeiçoamento das atividades de restauração. “Essa conferência foi muito produtiva, tivemos acesso a workshops, palestras, minicursos, network e encontros sobre o rumo da restauração ecológica e produtiva no Brasil, em especial, de avaliar como experiências em curso no bioma Mata Atlântica podem ajudar no aperfeiçoamento de estratégias regionais na restauração florestal” comenta.